Marcus Vinícius ainda carrega no corpo as marcas das chuvas que o arrastaram por quatro quilômetros, há três meses. Ao relembrar o episódio, o menino fica com os olhos cheios d'água, a voz embargada e as mãos trêmulas. Nesta quinta-feira, em um Shopping Center na Barra da Tijuca, o repórter do Globo Esporte Thiago Asmar promoveu o encontro entre o menino e o camisa dois do Flamengo, Léo Moura. A reação de Marcus é a mesma.
A timidez não deixa o garoto se soltar. Mas ele consegue esboçar um sorriso ao receber a camisa autografada pelo ídolo. O menino de apenas onze anos perdeu a mãe, 25 parentes e sua casa nesta tragédia. Hoje, ele e o pai vivem em um cômodo emprestado por um amigo. Calado durante quase todo o encontro, o menino toma coragem e consegue soltar a voz
- Você podia me dar uma casa - diz baixinho.
Emocionado, ele garante:
A timidez não deixa o garoto se soltar. Mas ele consegue esboçar um sorriso ao receber a camisa autografada pelo ídolo. O menino de apenas onze anos perdeu a mãe, 25 parentes e sua casa nesta tragédia. Hoje, ele e o pai vivem em um cômodo emprestado por um amigo. Calado durante quase todo o encontro, o menino toma coragem e consegue soltar a voz
- Você podia me dar uma casa - diz baixinho.
Emocionado, ele garante:
- Eu vou te ajudar, em alguma coisa eu vou te ajudar. Pode ter certeza - diz o jogador, que ainda garantiu que, na próxima partida do Rubro-Negro, no Engenhão, entrará de mãos dadas com Marcus em campo.
Léo Moura prometeu reunir esforços para realizar o pedido de Marcus. Agora o camisa dois precisará lutar dentro de campo para garantir que o segundo maior sonho do menino se torne realidade.
- E aí, Léo, vamos ser campeões?
Para ter esta resposta, Marcus vai precisar esperar até o fim do campeonato.
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