sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vereadores de Situação se retiram do Plenário em São João da Barra e Sessão é encerrada

A Sessão de Vereadores de São João da Barra, desta quinta-feira (19), começou com o Vereador Zezinho Camarão falando sobre a mudança de postura de ‘certos vereadores’. Alexandre Rosa, então, falou que irá votar contra o pedido de informação feita à Prefeitura de São João da Barra, pela Câmara Municipal.
O pedido de informação foi colocado em votação e os vereadores de Situação, Alexandre Rosa, Jonas, Helinho, Aluizio Siqueira e Caputi,  reprovaram pedido de informação da Câmara à Prefeitura.
Em seguida, uma moção pelo falecimento de Dona Maria Zilda Rosa Nogueira, sogra do Vereador Helinho, foi lida. O Vereador pediu parte para solicitar correção do nome de sua sogra que foi redigida erradamente. A moção foi corrigida e aprovada por todos os Vereadores.
O Vereador Alexandre Rosa informou que iria se retirar do Plenário porque não contribui com ilegalidade que era a pauta do dia. O Vereador Aluizio Siqueira pediu aos demais da bancada governista que se retirassem para não pactuar com tal ilegalidade, segundo Alexandre Rosa a pauta do dia deveria ser o pedido de Suplementação de R$ 51 milhões.
Após a saída dos vereadores, em protesto pela decisão do presidente Gérson Crispim, de não colocar a matéria em votação, o vereador Zezinho Camarão e o presidente da Casa tentaram colocar o público presente na assistência e os internautas que acompanhavam a sessão pelo site da Câmara e peloPortalozk.com contra os vereadores da situação.
“Isso aqui é um absurdo, não cabe mais isso, está aqui o pessoal da educação e da saúde, porque estão esperando ser votada e os irresponsáveis sairam do Plenário porque querem que seja votado a suplementação de R$ 51 milhões, já que uma parte é para pagar a parte do Vereador Alexandre, já que ele foi comprado e aumentar o dinheiro do lixo”, disse Camarão.
A ordem do dia não incluia o pedido de Suplementação que está em poder do Legislativo há mais de 40 dias e deveria ser votado em caráter de urgência.
Algumas leituras foram feitas, sem serem votadas por falta de quórum, após saída dos Vereadores de Situação. Gersinho, Presidente do Legislativo, falou que não colocaria em pauta um pedido de Suplementação onde está discriminado a quantia de R$ 4 milhões por um alqueire de terra que, segundo ele, custa R$ 90 mil.
“Só se a justiça me obrigar a colocar em votação, porque não desrespeito a justiça”, disse Gersinho.
“Eu quero dizer ao sr. Emílson Amaral, que eu não coloquei as palavras sobre Alexandre não, só repiti o que disse a Prefeita. Emílson Amaral foi falar em sua rádio, que mais parece um escritório de advocacia da Prefeita, todo dia fica advogando para a Prefeita, que eu falei sobre Alexandre nessa casa e ele se decepcionou. Só repiti o que a Prefeita falou, só isso. Agora, desde que você me conhece, Sr. Emílson Amaral, eu sou do mesmo lado político, então o senhor não tem moral pra falar de mim não. Alexandre hoje falou que votou forçado, ele como líder uma vez desta casa, ele tinha que ter vergonha do que falou hoje, que votou forçado, como ele votou forçado se era ele quem colocava em pauta? Alexandre não tem moral nem de um lado e nem de outro, porque ele não sabe qual é o seu caminho”, disse o Vereador Franquis Arêas.
Indicações – Das três indicações postas em votação nesta quinta, duas foram de autoria do vereador Caputi. A primeira pede ao Poder Executivo a presença de um segurança em todas as escolas existentes no município de São joão da Barra. “Ao ser colocado um segurança nos portões das referidas unidades de ensino existentes em nosso município, estaremos preservando a segurança de todos”, disse o vereador.
Na outra indicação, Caputi pede ao Executivo que providencie o calçamento do trecho de rua sem saída, que inicia na rua Eraldo Machado, na localidade de Cajueiro, no 4º Distrito. Também por meio de indicação, aprovada por unanimidade, o vereador Jonas Gomes de Oliveira propôs a construção de uma praça em Rua Nova.
Ainda na sessão, o vereador Alexandre fez um requerimento verbal solicitando ao Executivo que também ofereça bolsas de estudo aos alunos que fazem curso técnico. “Fui procurado por jovens que estão fazendo curso técnico em Campos. Sabemos que os cursos técnicos têm menos custo do que o ensino universitário e que o mercado de trabalho está crescendo bastante, principalmente com esses empreendimentos que estão chegando ao nosso município”, disse.
Os cinco vereadores são unânimes em reclamar da forma autoritária como o Presidente Gerson Crispim tem comandado os trabalhos no plenário, cassando a palavra dos vereadores da situação e cerceando o direito às intervenções dos mesmos. Ontem, pela presença de uma emissora de televisão na Câmara, Ele chegou até a repreender o Vereador Franquis Arêas, da oposição, durante a discussão de uma matéria, porém esta não é a prática comum, como lembra o Vereador Jonas de Oliveira, líder do PMDB: “infelizmente o presidente não tem sido imparcial”, lamentou.
FONTE:PORTALOZK

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