segunda-feira, 2 de maio de 2011

ONU chama morte de Osama Bin Laden de 'divisor de águas


O Conselho de Segurança da ONU saudou nesta segunda-feira (2) a morte do líder da rede al-Qaeda, Osama Bin Laden, e o secretário-geral Ban Ki-moon afirmou que a morte foi um 'divisor de águas' na luta contra o terrorismo.
Em uma rara ocasião na qual "celebrou" a morte de uma pessoa, o grupo composto por 15 nações afirmou que a operação militar americana no domingo significa que Bin Laden "nunca mais poderá praticar atos de terrorismo" como os ataques de 11 de setembro de 2001.
A ação que resultou na morte de bin Laden foi efetuada por forças americanas no Paquistão, na madrugada desta segunda-feira (2). Segundo um assessor da Casa Branca, ele estava armado e foi morto durante uma troca de tiros com as forças americanas.
A Casa Branca ainda informou que ainda não decidiu se vai liberar ou não algum registro fotográfico que comprove a morte de bin Laden.
O assessor da Presidência disse ainda que é possível afirmar "com 99.9% de certeza" que o homem morto numa mansão fortificada no Paquistão é Bin Laden e que documentos encontrados no local estão sendo examinados.
Flor é pendurada do lado de memorial que lista nomes de 44 residentes do condado de Nassau que foram vítimas dos atentados de 11 de Setembro  de 2001, em Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)Flor é pendurada do lado de memorial que lista nomes de 44 residentes do condado de Nassau que foram vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, em Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)
'Mundo melhor'
Mais cedo, o presidente Barack Obama disse que o mundo está mais seguro após a morte do líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, em um ataque de forças norte-americanas no Paquistão.
"Podemos todos concordar que é um dia bom para os Estados Unidos. Nosso país manteve o compromisso de buscar a justiça, que foi feita. O mundo é um lugar melhor e mais seguro por causa da morte de Osama Bin Laden", disse o presidente durante cerimônia de entrega de medalhas de honra a veteranos da Guerra da Coreia.
Obama aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem às Forças Armadas americanas. "Como nação, não há nada que não possamos fazer, quando trabalhamos juntos. Com esse espírito de patriotismo nós vimos todas as mutidões que se reuniram no país interiro, segurando bandeiras, cantando o hino, pessoas orgulhosas de viver nos Estados Unidos", disse o presidente que já lançou sua pré-candidatura à Presidência em 2012.
"Preciso dizer que como comandante em chefe não poderia estar mais orgulhoso de nossas mulheres e homens em uniformes", continou o presidente, que agradeceu diretamente ao secretário de Defesa, Robert Gates, "um dos melhores secretários de Defesa de nossa história".
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A morte de Bin Laden foi anunciada pelo próprio Obama em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2). Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, foi o responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.
De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista -que tinha entre 53 e 54 anos- durante a semana passada.
O diretor da CIA, Leon Panetta, disse que a rede terrorista da al-Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Bin Laden.
"Apesar de Bin Laden estar morto, a al-Qaeda não está", disse o diretor da principal agência de espionagem dos EUA. "Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo, e nos devemos -e vamos- permanecer vigilantes e resolutos."
A secretária de Estado Hillary Clinton disse que os EUA vão continuar combatendo o Talibã no Afeganistão, após o assassinato do terrorista Osama bin Laden por tropas americanas no Paquistão.
mapa bin laden versão 4 620 (Foto: Arte G1)



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